quarta-feira, setembro 13, 2006

 
SOBRE MEDITAÇÃO .... Krishnamurti disse um dia…

A imensidade do silêncio é a imensidade da mente em que não existe um centro.... A luz é luz; não anda à procura de mais luz. A meditação é a brisa que entra quando deixamos a janela aberta; mas se deliberadamente a mantemos aberta, com o propósito de atrair a brisa, ela não aparece.... E nessa atenção não existe nenhuma fronteira, nenhum centro, nenhum “eu” que esteja atento. Essa atenção, esse silêncio, é um estado de meditação.
Meditar é descobrir se há um campo que não esteja já contaminado pelo conhecido.... Quando o pensamento está silencioso, há vazio, e este vazio é ordem.
Na meditação temos de descobrir se é possível um cessar dos conhecimentos, e libertarmo-nos, assim, do conhecido.
A meditação é a acção do silêncio. Meditar é libertarmo-nos do pensamento; é um movimento no êxtase da verdade. Meditar é destruir a “segurança”... A “morte” a que a meditação dá origem é a imortalidade do novo.

In "Meditações" de J. Krishnamurti, Editorial Presença

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